Casos de Vírus Oropouche 07/08/2017 - 09:10
O Departamento de Virologia da Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (SP) alerta para a circulação do vírus da febre oropouche nas cidades brasileiras. Transmitido por um mosquito, ele causa sintomas muito parecidos com os de doenças como dengue, zika e febre chikungunya, e pode evoluir para meningite.
O vírus oropouche foi identificado pela primeira vez no Brasil na década de 1960, e há registros frequentes da ocorrência de pessoas doentes na região da Amazônia, no Peru e em países do Caribe.
O Oropouche é transmitido pelo mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim ou pólvora. O inseto tem dois milímetros de tamanho, se reproduz em ambientes úmidos e com água parada, assim como o Aedes Aegypti, e é encontrado em todo o país.
Segundo a Fiocruz Amazônia, uma pesquisa feita em parceria com a Vigilância Sanitária do Amazonas identificou a presença do vírus da febre Oropouche em amostras de sangue colhidas em 20 municípios do estado. A amostragem corresponde ao período de 2011 e 2016, ao todo, foram investigados 306 resultados dos quais 9 deram positivo.
O vírus oropouche foi identificado pela primeira vez no Brasil na década de 1960, e há registros frequentes da ocorrência de pessoas doentes na região da Amazônia, no Peru e em países do Caribe.
O Oropouche é transmitido pelo mosquito Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim ou pólvora. O inseto tem dois milímetros de tamanho, se reproduz em ambientes úmidos e com água parada, assim como o Aedes Aegypti, e é encontrado em todo o país.
Segundo a Fiocruz Amazônia, uma pesquisa feita em parceria com a Vigilância Sanitária do Amazonas identificou a presença do vírus da febre Oropouche em amostras de sangue colhidas em 20 municípios do estado. A amostragem corresponde ao período de 2011 e 2016, ao todo, foram investigados 306 resultados dos quais 9 deram positivo.
A investigação aconteceu a partir de resultados negativos para a dengue, febre Chikungunya e Vírus Zika, uma vez que a febre Oropouche apresenta sintomas semelhantes aos das enfermidades causadas pelo Aedes aegypti. Apesar de não terem sido diagnosticados como portadores da Oropouche, todos os pacientes receberam tratamento, que consiste em deixar o paciente em repouso, hidratado, sem febre e sem dor.
Além desses resultados, 2 casos foram identificados no estado da Bahia pelo Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Os infectados foram uma criança de 10 anos que mora em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador, e um adolescente de 16 anos que mora em Salvador. Um deles estava na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, quando ficou doente.
Entre os sintomas da doença estão febre, falta de apetite, bronquite, diarreia, sensação de queimação no corpo, dores de cabeça, pescoço, nas costas e nas articulações, além da meningite. A doença é provocada por um mosquito conhecido como maruim [_Culicoides_]. Assim como o mosquito da dengue, é na água parada que o maruim se reproduz. A febre circula no país desde a década de 1960 e é comum na Amazônia.
O pesquisador que fez o diagnóstico na Bahia disse que a doença pode chegar em outras regiões por meio de pessoas ou animais infectados, já que existe o mosquito no país todo, eles podem picar os indivíduos infectados, passar a ter o vírus e picar outras pessoas.
O vírus que causa febre Oropouche é transmitido ao homem pela picada de mosquitos Culicoides principalmente espécies Culicoides paraensis . Não foi documentada a transmissão direta de uma pessoa a outra. Os sintomas são semelhantes aos da dengue (início súbito de febre alta, dor de cabeça, mialgia, artralgia e vómitos) e o período de incubação é de 4 a 8 dias (3-12). Alguns casos podem apresentar sinais e sintomas de meningite asséptica. Dada a sua apresentação clínica, a febre Oropouche deve ser incluída no diagnóstico diferencial de outras doenças frequentes e de recente emergência e reemergência como a dengue, a febre chikungunya, a febre amarela e a doença do vírus Zika. A maioria dessas infecções, pelo menos durante a fase inicial, produz febres praticamente indistinguíveis umas das outras.
O vírus Oropouche (OROV), um arbovírus descrita pela primeira vez em 1955 em Vega de Oropouche, Trinidad e Tobago, tem sido responsável por cerca de meio milhão de casos no Brasil desde a sua descoberta e, recentemente, tem atividade epidemiológica no Peru. No entanto, a similaridade com outras arboviroses torna sua real incidência desconhecida. Dada a ampla distribuição geográfica do vetor competente, existe um risco considerável de introdução do OROV em países com características ecológicas adequadas à transmissão, como a Venezuela. Nesses países, recomenda-se a observação da avaliação da situação e risco epidemiológico, a fim de evitar a curto ou médio prazo, o surgimento de um grande problema de saúde pública, como ocorreu com a aparência de Chikungunya em 2014 e do Zika em 2016.
O vírus Oropouche (OROV), um arbovírus descrita pela primeira vez em 1955 em Vega de Oropouche, Trinidad e Tobago, tem sido responsável por cerca de meio milhão de casos no Brasil desde a sua descoberta e, recentemente, tem atividade epidemiológica no Peru. No entanto, a similaridade com outras arboviroses torna sua real incidência desconhecida. Dada a ampla distribuição geográfica do vetor competente, existe um risco considerável de introdução do OROV em países com características ecológicas adequadas à transmissão, como a Venezuela. Nesses países, recomenda-se a observação da avaliação da situação e risco epidemiológico, a fim de evitar a curto ou médio prazo, o surgimento de um grande problema de saúde pública, como ocorreu com a aparência de Chikungunya em 2014 e do Zika em 2016.