Influenza no Paraná 10/19/2016 - 08:30

Prevenção de doenças respiratórias


Prevenção de doenças respiratórias


A Vigilância da Influenza e dos outros vírus respiratórios é realizada pela vigilância universal dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) de pessoas hospitalizadas e óbitos e pela vigilância sentinela, a partir de uma rede de 50 unidades sentinelas (US) (23 para Síndrome Gripal (SG) e 27 para Síndrome Respiratória Aguda Grave em UTI), que estão distribuídas em 15 Regionais de Saúde (RS) e 18 municípios no Paraná.

Os dados para análise são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas on-line: SIVEP-Gripe (sistema das Unidades Sentinelas) e SINAN Influenza Web (sistema de todos os internados e óbitos por SRAG). As amostras, por sua vez, são coletadas e encaminhadas para análise no Laboratório Central do Estado do Paraná (LACEN/PR).

As informações apresentadas a seguir são referentes ao período que compreende as semanas epidemiológicas (SE) 1 a 41 de 2016.

Até o dia 14 de outubro de 2016 (SE 41) foram notificados 6.039 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em residentes no Paraná. Destes, 19,5%  foram confirmados para Influenza: 90,8% (1.067) Influenza A(H1N1)pdm09, 0,3% (4) Influenza A(H1) Sazonal, 0,3% (4) Influenza A(H3) Sazonal e 3,9% (46) Influenza B.

Dos 915 óbitos notificados por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), 25,7% (235) foram confirmados para o vírus influenza: 91,9% (216) decorrentes por Influenza A(H1N1)pdm09.


Figura1.Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo municípios e Regionais de Saúde, Paraná, 2016*

Casos e óbitos de SRAG por Influenza segundo municípios e Regionais de Saúde, Paraná, 2016*

Fonte: SINAN Influenza Web. Atualizado em 14/10/2016, dados sujeitos a alterações.

Comparando o número de casos de SRAG por Influenza nos anos de 2012 a 2016*, fica evidente uma mudança da sazonalidade em 2016. Apesar do vírus Influenza circular o ano todo, em 2015 a maior circulação ocorreu a partir da SE 16 (mês de abril). Já neste ano, observa-se um aumento dos casos a partir da SE 10 (início de março), o que demonstra uma antecipação da sazonalidade no Estado.


Medidas Preventivas para Influenza


A vacinação anual contra influenza é a principal medida utilizada para se prevenir a doença, porque pode ser administrada antes da exposição ao vírus e é capaz de promover imunidade durante o período de circulação sazonal do vírus influenza reduzindo o agravamento da doença.

É recomendada vacinação anual contra influenza para os grupos-alvos definidos pelo Ministério da Saúde, mesmo que já tenham recebido a vacina na temporada anterior, pois se observa queda progressiva na quantidade de anticorpos protetores.

Outras medidas são:

• Frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento. No caso de não haver disponibilidade de água e sabão, usar álcool gel a 70°.
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal.
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir.
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca.
• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar.
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas.
• Manter os ambientes bem ventilados.
• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas de influenza.
• Evitar sair de casa em período de transmissão da doença.
• Evitar aglomerações e ambientes fechados (procurar manter os ambientes ventilados).
• Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e ingestão de líquidos.
• Orientar o afastamento temporário (trabalho, escola etc.) até 24 horas após cessar a febre.



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