Entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2015, por meio da vigilância para síndromes febris agudas não especificadas, 1.281 casos suspeitos para o vírus chikungunya foram investigados. Destes 21 foram confirmados em laboratório como positivos para a infecção e 22 foram classificados como prováveis.

Desde 1 Janeiro de 2016 até a Semana Epidemiológica (SE) 8 (21-27 fevereiro), 1.030 casos suspeitos foram investigados na Argentina. 55 testaram positivo para a infecção (30 foram classificados como autóctones e 25 como importados). Mais quatro casos prováveis ​​adicionais foram relatados. A maioria dos casos autóctones confirmados por laboratório (29) eram da província de Salta, especificamente das cidades de Tartagal (27) e Apolinario Saravia (2). Os demais casos autóctones confirmados foram relatados da cidade de San Pedro, na província de Jujuy.

Todos os casos confirmados testaram positivo para o vírus Chikungunya por RT-PCR (RT-PCR).

Autoridades de saúde na Argentina estão adotando as seguintes medidas:

• Reforço da vigilância epidemiológica, vigilância sindrômica e gestão de casos graves, bem como divulgação de algoritmos de diagnóstico e notificação para dengue, Chikungunya e Zika;
• Realização de atividades de controle do vetor;
• Ações de comunicação social dirigidas ao público e com profissionais de saúde e ao público.

Esta é a primeira transmissão autóctone de chikungunya relatada na Argentina. A área afetada está situada junto à fronteira com a Bolívia onde o vírus está circulando há alguns anos. Há potencial de expansão geográfica para outras áreas onde o vetor Aedes está presente.

A OMS, entretanto, não recomenda qualquer restrição de viagem ou comércio com a Argentina com base na informação atualmente disponível.