A poliomielite é uma doença incapacitante e potencialmente mortal que afeta o sistema nervoso. Boas práticas de lavagem das mãos podem ajudar a prevenir a disseminação desta doença. Como o vírus que causa a poliomielite vive nas fezes (cocô) de uma pessoa infectada, pessoas infectadas com a doença podem transmiti-la a outras quando não lavam bem as mãos após defecar (cocô). As pessoas também podem ser infectadas se beberem água ou comerem alimentos contaminados com fezes infectadas.

A maioria das pessoas com poliomielite não se sente doente. Algumas pessoas apresentam apenas sintomas leves, como febre, cansaço, náusea, dor de cabeça, congestão nasal, dor de garganta, tosse, rigidez no pescoço e nas costas e dor nos braços e pernas. Em casos raros, a infecção por poliomielite causa perda permanente da função muscular (paralisia). A poliomielite pode ser fatal se os músculos usados ​​para respirar estiverem paralisados ​​ou se houver uma infecção no cérebro.

Alguns destinos internacionais têm poliovírus circulante:

Afeganistão, Argélia, Angola, Benim, Botsuana, Burkina Faso, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Egito, Guiné, Indonésia, Quênia, Libéria, Madagáscar, Malawi, Mali, Mauritânia, Moçambique, Níger, Nigéria, Paquistão, República do Congo, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão, Tanzânia, Iêmen, Zâmbia e Zimbábue

Antes de qualquer viagem internacional, certifique-se de que você esteja com suas vacinas contra a poliomielite em dia .

Antes de viajar para qualquer destino listado acima, adultos que já completaram a série completa de vacinação de rotina contra a poliomielite podem receber uma única dose de reforço vitalícia da vacina contra a poliomielite.

Mapa: Países onde o poliovírus foi detectado nos últimos 12 meses:

A poliomielite é uma doença em processo de erradicação. No Brasil, está eliminada não sendo registrados casos desde 1990 e, em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a certificação de área livre de circulação do poliovírus selvagem (PVS) do seu território, juntamente com os demais países das Américas.

O intenso fluxo de pessoas oriundas desses países pode favorecer a reintrodução do poliovírus selvagem (PVS) e o surgimento do poliovírus derivado vacinal (PVDV) no território nacional e isso seria considerado uma emergência de saúde pública visto que há mais de 30 anos não são registrados casos de poliomielite no país.

O cenário apresentado demonstra o risco de importação de casos de pólio, fato preocupante especialmente para localidades com baixa cobertura vacinal, bolsões de não vacinados e que mantêm viagens internacionais ou relações comerciais com estes países.

Procure a Unidade de Saúde Básica mais próxima de sua casa para atualização da carteira de vacinação.

Fontes: 

CDC - Centers for Disease Control and Prevention

https://wwwnc.cdc.gov/travel/notices/level2/global-polio

NOTA INFORMATIVA Nº 315/2021-CGPNI/DEIDT/SVS/MS