Proteja-se contra picadas e mordeduras
Contra picadas de insetos
As doenças transmitidas por mosquitos que ocorrem com mais frequência no Brasil são malária, dengue, febre amarela e, mais recentemente, chikungunya e zika vírus. A distribuição delas no país não é homogênea, havendo regiões em que a incidência é relevante e outras em que nenhum caso foi registrado.
Para se prevenir do risco de infecção, adote medidas que evitem as picadas de mosquito:
Procure hospedar-se em locais que disponham de telas de proteção nas portas e janelas, em áreas onde o risco é maior.
Caso necessário, leve um mosquiteiro/cortinado.
Em passeios ecoturísticos, utilize roupas que protejam o corpo contra picadas de insetos e carrapatos, como camisas de mangas compridas, calças e sapatos fechados.
Aplique repelente nas áreas expostas da pele, seguindo a orientação do fabricante.
Em crianças com idade inferior a dois anos, o uso de repelente não é recomendado sem orientação médica.
Contra mordeduras ou outros tipos de acidentes com animais
Em caso de contato acidental, mordedura, lambedura ou arranhadura por mamíferos (cão, gato, morcego, ou qualquer outro animal silvestre), lave o local atingido com água corrente e sabão, e procure imediatamente assistência médica.
Se tiver acidentes com animais peçonhentos (escorpiões, cobras, aranhas, abelhas e lagartas), não realize procedimentos caseiros e procure imediatamente o serviço de saúde público local. Durante o socorro, mova-se o mínimo possível. O membro atingido deve ser colocado numa posição mais elevada em relação ao corpo e o local da picada pode ser lavado apenas com água e sabão.
Em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas, para alívio da dor inicial, use compressas geladas (pacotes fechados de gelo - cold packs - envoltos em panos, ou água do mar gelada, se disponível). Em seguida, realize lavagem do local da lesão com ácido acético a 5% (vinagre), sem esfregar a região acometida e, posteriormente, aplique compressa deste produto por cerca de 10 minutos, para evitar o aumento do envenenamento. É importante que não seja utilizada água doce para lavagem da lesão e/ou aplicação das compressas geladas, pois pode piorar o quadro. A remoção dos tentáculos aderidos à pele deve ver realizada de forma cuidadosa, preferencialmente com uso de pinça ou lâmina. Procure assistência médica para avaliação clínica do envenenamento e, se necessário, realização de tratamento complementar.
Evite contato direto com animais vivos ou mortos, e, acima de tudo, não manipule esses animais, por mais inofensivos que pareçam.
Evite caminhar descalço em áreas de selvas ou plantações. Preferencialmente, utilize calça e botas de cano longo ou bota com perneira (que protejam até o joelho).
No caso específico de aranhas e escorpiões, vistorie roupas e calçados antes de vesti-los e toalhas ou capas antes de utilizá-las.
urante a realização de trilhas ou caminhadas ecológicas, examine cuidadosamente os locais onde for apoiar-se (árvores, rochas).
Tenha cuidado com abelhas e marimbondos. Eles são atraídos por sons, odores e cores, como barulhos de aparelhos de jardinagem e de motores de embarcação.
Não coloque a mão em buracos e tocas.